O sistema endocanabinóide foi identificado pela primeira vez apenas em 1964. O responsável por isto é o pesquisador radicado em Israel Raphael Mechoulam, que naquele ano viria a documentar de forma até então inédita o THC, o tetrahidrocanabinol. Uma grande descoberta que faz do professor Mechoulam merecedor de destaque entre os grandes cientistas de todos os tempos.
Afinal, durante longos anos, o THC passou totalmente batido pela comunidade científica, que nada sabia sobre as vastas propriedades medicinais das plantas do gênero Cannabis.
Foi essa descoberta que levou o químico Mechoulam a descobrir em seguida o sistema endocanabinoide, formado por uma série de enzimas presentes em diversos tecidos do corpo.
Basicamente, ele é composto pelos canabinoides endógenos, conhecidos como endocanabinóides e enzimas de síntese e degradação.
Os endocanabinóides e seus receptores se encontram espalhados por todo o corpo, em membranas celulares do cérebro, órgãos, tecidos conjuntivos, glândulas e células do sistema imunológico. Em cada parte do organismo o sistema executa tarefas diferentes.
No entanto, o propósito é sempre o mesmo: a estabilização do ambiente interno, independente das variações externas, ou seja, a homeostase.
O sistema endocanabinóide também se encontra nas interseções de vários sistemas, permitindo a comunicação e coordenação entre as células. Quando os receptores canabinoides são estimulados, uma variedade de mecanismos fisiológicos ocorrem.
O sistema é responsável por regular processos fisiológicos, como apetite, dor, inflamação, termorregulação, pressão intraocular, sensação, controle muscular, equilíbrio de energia, metabolismo, qualidade do sono, resposta a estresse, motivação/recompensa, humor e memória.
Até o momento, pesquisadores identificaram dois receptores canabinoides. O primeiro é CB1, que se encontra predominantemente no sistema nervoso, tecido conjuntivo, gônadas, glândulas e órgãos. Já os receptores CB2 são encontrados no sistema imunológico e suas estruturas.
Algumas células contêm tanto receptores CB1 e CB2, cada um ligado a funções diferentes.
Embora nosso organismo seja capaz de fabricar seus próprios canabinoides, o sistema endocanabinóide pode ser suplementado por fitocanabinoides exógenos, encontrados em plantas como a Cannabis, equinácea e linhaça.
O corpo humano é um sofisticado conjunto de sistemas que atuam em sinergia para garantir nossa saúde e bem-estar. Para isso, as várias funções dos órgãos que compõem esses sistemas precisam se manter em equilíbrio, de modo que não haja sobrecarga, excessos ou falta de nutrientes.
É para que o organismo se mantenha equilibrado que existe o sistema endocanabinóide. Ele é uma espécie de sistema intermediário, atuando como ponte entre células de variados tipos.
Atua, ainda, como agente regulador de diversas reações fisiológicas, como:
Logo, o sistema endocanabinóide funciona como uma espécie de regulador, atuando diretamente em um amplo espectro de reações fisiológicas.
Fonte adaptada do site https://www.cannabisesaude.com.br/sistema-endocanabinoide-o-que-e-e-como-funciona/
Com pesquisas e relatos já mencionados, podemos observar o quão é importante a Cannabis medicinal e como ela é eficaz no tratamento de vários problemas de saúde. Pode auxiliar nos tratamentos e promover bem-estar para o dia a dia. Para conhecer e poder obter desse meio de tratamento com o Nano CBD você pode entrar em contato diretamente com a equipe Nanolab através deste site.